Finalmente o Santos conquista uma vitória no Brasileirão. E graças ao artilheiro Kléber Pereira. Com dois gols sobre o Cruzeiro, neste domingo à tarde, na Vila Belmiro, o atacante garantiu a primeira vitória do Peixe após cinco jogos. Com os 2 a 0, o Alvinegro vai a 22 pontos. Já a Raposa segue com 39, na perseguição ao líder Grêmio.
O Santos volta a campo no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), para enfrentar o São Paulo, no Morumbi. Já o Cruzeiro, também no domingo, mas às 18h10m (Brasília), recebe o Coritiba, no Mineirão.O Peixe tomou a iniciativa de buscar ataque desde o primeiro minuto. No entanto, a situação da equipe na tabela atormenta e houve algum nervosismo na hora de trocar passes. O lateral-esquerdo Carletto e o volante Bida começaram o jogo errando muito e tornaram-se alvo das vaias da torcida, principalmente porque esses erros proporcionaram espaços para a Raposa tentar atacar. Ainda assim, o Alvinegro criou chances, mas insistia em desperdiçá-las. Aos 12, Cuevas recebeu lançamento da direita e, sozinho, dentro da pequena área, tentou afundar de pé esquerdo: pegou mal e quase mandou a bola para fora da Vila Belmiro. O Cruzeiro, tentando aproveitar-se do momento de instabilidade do Santos, apertou a marcação nas saídas de bola, mas criou muito pouco. Tanto que o goleiro santista Douglas só fez uma defesa, aos 22, quando Guilherme deixou Carletto no chão, mas chutou fraco. Como marcava mal no meio-de-campo, o time mineiro dava espaços para os contra-ataques do Peixe, sempre armados por Michael. Faltava, porém, uma combinação certa de passes para que os atacantes santistas saíssem na cara do gol. Ela só veio aos 42, quando Rodrigo Souto, que voltou ao time após ser liberado pela Fifa de sua suspensão por doping, acertou belo passe para Michael. O meia desceu pela direita e cruzou para Kléber Pereira empurrar para o gol.
O técnico Adílson Batista, do Cruzeiro, fez duas alterações em sua equipe que acabaram ajudando o Santos. Ele tirou o lateral-esquerdo Jadílson e colocou o ex-santista Carlinhos. Além disso, no ataque, trocou Wanderley por Bruno. Se Jadílson tentava criar alguma coisa descendo em velocidade pela esquerda, Carlinhos, mal passou do meio-de-campo. Se Wanderley buscava dar trabalho à zaga santista, trombando com Domingos e Eller, Bruno mal conseguia dominar a bola. O Santos, porém, não soube se aproveitar essa piora da equipe mineira. Como vem acontecendo nos últimos jogos, o time alvinegro diminuiu muito o seu ritmo no segundo tempo. Faltou força na marcação e, sobretudo, velocidade na hora de armar jogadas. Com isso, o jogo tornou-se feio. Para quebrar a monotonia, dois lances: o primeiro aos 29, quando Wendel dominou a bola no campo de defesa, pela direita, e partiu em velocidade. Foi ganhando na corrida dos marcadores e chegou à meia-lua, de onde mandou uma bomba de esquerda. Seria um golaço, mas a bola passou à direita. Em seguida, aos 31, a zaga santista não corta cruzamento da direita e Guilherme completa, mas nada por cima. Esses lances acordaram o Peixe, que chegou ao segundo gol ais 34. Molina, que havia acabado de entrar no lugar de Michael, desceu pela esquerda e inverteu o lance, achando Kléber Pereira livre, entrando pela direita. O artilheiro dominou no peito e afundou de pé direito.
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